“Palavras são, na minha nem tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia, capazes de ferir e de curar!” – J. K. Rowling


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Fábula: O gato ladrão e a gata domesticada



 O gato ladrão e a gata domesticada


Imagem retirada do google.

Era uma vez um gato, que adorava roubar doces, frutas, carnes e laticínios da geladeira das pessoas, era um gato negro de rabo longo, que morava nas ruas e vielas da cidade, adorava entra e sair de fininho das casas dos outros.
imagem retirada do google.
Certo dia, ele decidiu invadir uma casa, a casa mais estranha do quarteirão, onde pouco se via pessoas, só uma senhora, já de idade, ele viu a janela aberta e não perdeu tempo, entrou na casa e foi em direção à cozinha, quando avistou a geladeira grande e bonita, então murmurou:
- Essa geladeira deve está cheia de comidas deliciosas!
Ele se aproximou da geladeira e com suas garras tentou abri-la, mas só conseguiu arranhar parte da geladeira, quando escutou uma voz suave, Dizendo:
- Quer ajuda?
Assustado virou-se para olhar de quem era aquela voz. Era de Moly, a gata domesticada da senhora já de idade, ele amedrontado, olhou para os olhos de Moly  e sentiu algo diferente no seu interior, um sentimento muito forte, pensou ele que era o amor. Moly quando ficou de frente para o gato ladrão também sentiu a mesma coisa, os dois já sabiam que tinham acabado de encontrar sua cara metade. O gato ladrão disse-lhe:
-Como é seu nome?
- Moly, me chame de moly, respondeu a gata apaixonada.
- Sinto algo diferente por você, nunca senti isso antes, você é tão linda!
-Também sinto algo diferente por você, mas nos conhecemos agora. Como é possível?
O gato ladrão respondeu:
-Só pode ser o amor! Vamos fugir! Viver como eu vivo, andando por ai, deixando a vida nos levar.
-Pare de roubar! Vamos viver da maneira certa, sem roubo!
- Certo, eu paro. Mas temos que ir agora.
Eles fugiram, sem deixar pistas, o gato passou um bom tempo sem roubar, mas logo começou a roubar comidas, escondido de moly, ele sabia que estava errando mas mesmo assim continuou a assaltar geladeiras.Certo dia viu uma torta na janela de um casarão, ele correu para pega-la, pegou e mordeu um pequeno pedaço da torta, mal sabia o pobre gato que a torta estava envenenada, pois o proprietário do casarão sabia que tinha gatos ladrões perto de sua casa.
 Pobre gato, começou a passar mal. Sua vista estava escurecendo, então correu para sua amada, onde caiu a frente de moly. Um pássaro parou do lado de moly e disse:
- Ele irá morrer, roubou e comeu uma torta envenenada do casarão da esquina.
Moly então olhou para o gato, que já estava gemendo de dor e perguntou:
-Por que? Por que?
Fechando os olhos o gato respondeu:
- Me desculpe, fui um tolo. Roubar é errado e mesmo assim continuei, me perdoe eu fui muito tolo!
O gato fechou os olhos, com lagrimas descendo de sua face.
Moly chorando, disse-lhe:
-Eu te perdoou , porque eu te amo.

Moral: “Errar é humano, persistir no erro é burrice”

                                                                                                                                     Autor: Ector Vantwyly






domingo, 22 de junho de 2014

Fábula: o leão e a formiga

                   O leão e a formiga

Imagem retirada do Dr. Google.


Imagem retirada do Dr. Google.

O leão,o rei da floresta,diz ser melhor do que a formiga  por que é o rei.Mas não adianta ter força e não ter coragem para trabalhar, em determinadas situações quem assume a responsabilidade é a formiga, que é pequena no tamanho ,mas grande na mão de obra.Enquanto o leão só pensa em defender o território,a formiga vai à luta, não fica apenas mantendo o posto.Quando se fala em trabalho o leão fica todo irritado.
-Sr.  leão já está na hora acordar,amanheceu, precisamos trabalhar.
-Trabalhar?Vá indo você,não vê que eu estou ocupado?Tenho que cuidar do meu reinado.Imagina: um rei trabalhando.Você só pode está   brincando! -disse o leão, irritado - aproveite e acorde esses preguiçosos para trabalhar.
- Desculpe ,rei,eu não quis ofender de forma alguma.Chamarei os outros companheiros imediatamente.
-É bom mesmo!-diz o leão ,já se acalmando -trabalhar?Só rindo mesmo com uma dessa.
O dele é só mostrar a sua força bruta assustando os colegas que chegam perto dele ou quando há a presença de uma ameaça ,aí ele entra em ação,porém quem realmente trabalha é a pequena  formiga.
Moral :"Tamanho não é documento."
                                               
                                      Geisiane Lima 
                                                  & 
                                       Ariany Lima



E se...

               
E se todo mundo pensasse igual ? O mundo não teria cor,seria um mar de mesmice.Não teria graça  ter ao seu lado pessoas que só concordam com o que você diz.

E se eu tivesse nascido rico? Eu nunca teria tido a oportunidade de conhecer a essa família . Que continua firme ,apesar dos conflitos ,que não se abala com qualquer ventania.Como pode se chamar família se no primeiro problema se quebra?
            
E se a vida fosse mais fácil? As batalhas  não aconteceriam. E sem luta a vitória perde a graça.
           
E se eu pudesse rodar o mundo? De nada adiantaria se não tivesse com quem ir ou se não tivesse ninguém no mundo feliz por eu estar feliz!
            
E se eu "dominasse" o mundo? E se no final eu percebesse  não é tão bom quanto eu imaginava?Afinal não tem graça chegar ao topo do pódio se não houver ninguém para aplaudir.
                                                                                                                                                                                                                                           Ariany Lima
                                           

Crônica : as fofoqueiras de Lajedo

Imagem retirada do Dr. Google.

As fofoqueiras de Lajedo


Praticamente todo dia é a mesma coisa, elas se reúnem na frente de eventual casa,posicionam suas cadeiras na calçada e começam  a falar da vida alheia com a naturalidade de quem respira.Criticam como especialistas que são na arte de fofocar cada passo dos vizinhos e conhecidos.Comentam roupa , andar,amizades,namoro,casamento,descasamento.Entre inúmeras outras coisas impossíveis de listar.
- Tu viu a roupa daquela menina ,vishe maria!
 Esse povo num tem vergonha.
-Pronto ,aquilo é uma perdida.
-Se a mãe é do mermo jeito,se veste que nem uma rameira.E só Deus sabe o que faz por aí. A filha tem a quem puxar.Só podia ser assim mermo.
Elas dão uma olhada na rua e de repente entram em outro assunto:
-Eita ,diz quem tá namorando com Joãozin ,o filho de Neide ?
- Quem?
-Ana de Seu Joaquim.
-Eita ,mas eu tô até vendo daqui a pouco arruma um bucho.
- Hã, do jeito que esse povo de hoje em dia é .
Uma mulher no outro lado da rua entra em sua residência:
-Oia ,Selma chegando em casa.
Uma das mulheres sussurra  :
-diz que o marido dela pegou ela na cama com o coisa  de Jackeline.
-  Selma?!
- Oche,tu tais por fora ali é espírito ruim.
 -Ôchente,pois eu vi eles chegando em casa junto ontem de madrugada.
-Aquilo é corno manso ,diz que ela bota ponta  nele desde de que eles namoravam .Oia lesa, ele sabe e nem liga.
-Deus me livre.
-Oia, eu vou me embora esquentar a comida pra  João,porque se não quando ele chegar ele derruba a casa.
-Tchau!
-Tchau!
Agora  elas vão cuidar das suas vidas e deixar a dos outros de lado.Para amanhã retomar o papo e por as fofocas em dias.E por mais que nós critiquemos ,que atire a primeira pedra quem nunca se interessou pela vida alheia.

                                             Ariany Lima